terça-feira, 24 de setembro de 2013

ORDENANÇA FEMININA - Andréa Germano da Silva

ORDENANÇAO FEMININA


Aluna: Andréa Germano da Silva
Orientadores:  Pr. Jonas Silva (Professor)

Resumo:

A dimensão da discussão referente à Ordenança Feminina tem levado muitos teólogos e lideres de igrejas há obterem pensamentos adversos no que tange o papel das mulheres nos trabalhos da igreja de Cristo Jesus. Essa analise tem como objetivo argumentar de forma pacifica sem nenhuma pretensão o tema tão polemico “Por que não ela?” haja vista que devemos nos perguntar durante a expansão dessa defesa o que Cristo pensaria sobre essas questões? Que nos últimos tempos temos dado tanta importância, levando em consideração de que toda explicação estará de forma correlata com a Sagrada Escritura. O método utilizado foi pesquisados por teólogos, estudiosos e lideres que buscaram a estimular discussão, reflexão e ponderação, sobre a tão o assunto em questão. A divisão de pensamento tanto igualitários como fundamentalistas, mostra a discrepância relevante ao tema proposto “Ordenança Feminina”, consideremos que “Não pode haver... nem homem nem mulheres, por que todos vós sois um em Cristo Jesus” Gl.3:28. A mensuração se dará através de respaldo compreensivo e determinante, onde o contexto histórico, político, social e cultural daquela época se originou os escritos contido na Bíblica, a probabilidade é entender o nível de capacidade que cada individuo obtém com as obras de Cristo no mundo de hoje, considerando ainda, a capacidade de aprendizado. Conclui-se que todo o processo argumentativo será para reconhecer a mulher em um Ministério de Ordenança, mostrando suas aptidões no púlpito, na administração e dentre outros aspectos que serão expostos durante esta defesa.
Palavra chave: Ordenança, mulher, liderança, ministério, pastora,



Resumen: Español

La dimensión de la discusión con respecto a las mujeres Ordenanza ha llevado a muchos teólogos y líderes de la iglesia no puedes perderte estos pensamientos negativos con respecto al papel de la mujer en la obra de la iglesia de Jesucristo. Este análisis tiene la intención de discutir pacíficamente sin tema como pretexto polémica "¿Por qué no es así?" Teniendo en cuenta que debemos pedir la ampliación de esta defensa lo que Cristo iba a pensar en estos temas? Que en los últimos tiempos hemos dado tanta importancia, teniendo en cuenta que toda explicación está tan correlacionado con la Sagrada Escritura. El método fue estudiado por teólogos, estudiosos y líderes que trataban de fomentar el debate, la reflexión y consideración, como en el tema que nos ocupa. La división de pensamiento tan igualitaria como fundamentalistas, muestra la discrepancia relevante para el tema propuesto "Las mujeres Ordenanza", considera que "No puede ser ... no hay varón ni mujer, porque todos vosotros sois uno en Cristo Jesús "Gl.3: 28. La medida será a través del apoyo y la comprensión de la determinación de que el desarrollo histórico, político, sociale y cultural de la época originó los escritos contenidos en la Biblia, la probabilidad es de entender el nivel de capacidad que cada individuo recibe las obras de Cristo en el mundo Hoy en día, teniendo en cuenta también la capacidad de aprender. Llegamos a la conclusión de que todo el proceso será el de reconocer a la mujer argumentativa en una ordenanza del Ministerio, mostrando sus habilidades en el púlpito, en la administración y entre otros aspectos que serán expuestos en esta defensa.

Palabras clave: Ordenanza, mujer, el liderazgo, el ministerio, pastor








Introdução


Nos tempos de hoje temos visto várias opiniões de diversos pastores, teólogos e até homens cristãos, a polêmica se a mulher deve ou não receber a ordenança ao “Título de Pastora” vem levando muitos homens com opiniões adversas, alguns com pensamentos diria até que machista, racista e discriminatória para com as mulheres, também não sou adepta “que por traz de um grande homem existe uma grande mulher”, mas sim expressar fatores bíblicos e uma reflexão madura do conhecimento da escritura.

Para compreensão lógica utilizaremos três contextos históricos que pra mim tomei como relevância: Antigo Testamento, Novo Testamento Ministério de Jesus Cristo e Novo Testamento Ministério de Paulo e alguns estudiosos que expressam suas opiniões a respeito do caso.


















Ordenança Feminina: Por que não elas?

O significado de feminina é um adjetivo que se refere à mulher ou a ela é particular. Ordenança substantivo feminino de ordem, mandado, lei. O tema adotado Por que não elas? É titulo de um livro dedicado ao ministério das mulheres, Loren Cunningham fortes experiências no tema proposto e David J. Hamilton estudioso, com tese de mestrado sobre as passagens bíblicas de difícil interpretação relacionadas ao ministério das mulheres e, chama atenção, deste estudo tão delicados para muitos.

1.    Ainda é tempo para rever conceitos antigos

No Antigo Testamento revela a criação do mundo e sua formação, vejamos algumas passagens que não poderemos deixar de considerar, quanto a sua responsabilidade e o papel do homem:
Gênesis 1:27 “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”
Gênesis 18 Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. (Grifo meu)
Gênesis 19 Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.
Gênesis 2:20”....para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.” (Grifo meu)
Gênesis 2:21 Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.
Gênesis 2:22 E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
Gênesis 2: 23 E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne

Vimos à importância que Deus deu a mulher “auxiliadora” e “que fosse idôneo”, que fosse merecedora este zelo mostra que Deus obteve com homem em suprir suas necessidades na criação do mundo foi algo proteção, cuidado de pai. Haja vista que mesmo com a queda do homem, Deus foi misericordioso, pois ele ordenou, instruiu e disse as consequências da desobediência, mesmo assim a queda foi inevitável, em Gênesis 2 vejamos:
15 Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. (Grifo meu)
16 E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,
17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Grifo meu)

Aqui é a primeira responsabilidade que o homem recebe, e desculpe aos queridos leitores o homem não cumpriu, não sabendo administrar aquilo que Deus tinha colocado em suas mãos, o fato da “mulher” ter sido enganada foi uma consequência, pois antes que ela nascerá o homem “Adão conforme os escritos em Gn 2:16 e 17, fala da responsabilidade e da ordem recebida. Deus explica para o homem dessa responsabilidade, quando adão ver a mulher dizendo em Gênesis 2: 23 “E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne”.

No então, devemos considerar que: 1) foram criados iguais à imagem de Deus, tendo um ajudado ao outro, sendo diferente das espécies que Deus criou. 2) Todos estavam debaixo da autoridade de Deus e 3) Foram julgados pela desobediência, devido a falta de administração do homem. Por quê? À medida que Adão recebeu de Eva que já estava “seduzida pela serpente”, uma vez que, o homem já sabia da consequencia v.17, tendo também Eva recebida as orientações da proibição de não comer daquele fruto que se encontrava no meio do jardim, sabia que não se poderia comer, por que morreria, em Gênesis 3:2-3. Tendo a serpente convencido a mulher em comer, a mulher viu 3 coisas importantes aos seus olhos:

a) A árvore era boa para se comer
b) A árvore era agradável aos olhos
c) A árvore desejável para dar entendimento

No versículo 6 do Capítulo 3, a mulher tomou uma atitude “...tomou-lhe do fruto e comeu e deu ao marido, e ele comeu(Grifo meu) vimos aqui que o homem simplesmente comeu, demonstra que ambos foram culpados, se tratando do marxismo do homens nos dias atuais, cadê a sua postura? Imagino como seria se a postura do homem em contestar a mulher que não poderiam comer, e não há deixasse ser seduzida pela serpente? Paulo nos diz em Gálatas 3:28 que ambos, homens e mulheres, são igualmente objeto da redenção graciosa de Deus em Cristo Jesus.

2.    Indo de encontro com o caráter de Deus

Nos últimos tempos temos visto várias citações a respeito da mulher de forma errônea e é triste ver que no meio dos cristãos existem pessoas tomando atitudes que transmite que Deus é injusto. Na pág. 22, Cunningham e Hamilton, relata que uma mulher chamada Florence Nightngale, que deseja ser missionária e não deram oportunidade, estava impedida de pregar e ensinar:

Eu queria entregar meu coração, minha mente e minhas mãos [para a igreja]. Ela não quis.”

Em outro momento o mesmo autor depara com um casal que vive o que a Florence sentiu, a esposa se formou em um curso do seminário com as melhores notas de sua turma, sendo proibida de pregar e ensinar. Seu Marido achou injusto.


É justo receber algo tão precioso de Deus “Dons”, sendo capacitadas para exercer e depois Deus tira de nós, esse Deus esta sendo injusto? Sabendo que por causa do marxismo de muitos que tomam atitudes injustas, permitir confrontos desagradáveis por causa de coisas pequenas, insignificantes, deixando que a obra de Deus fique estagnado, devido ao egoísmo, arrogância e a prepotências de alguns.




3.    Indo de encontro com a imagem de Deus

Nos tempos atuais há um ringue entre homem verso mulher e mulher verso homem, tudo por causa de movimentos feministas fora da igreja, que por conseqüência também foi inserido dentro de nossas igrejas, tendo para o homem uma visão feminista, esquecendo o alvo é Cristo é tudo é para Ele, deixando mulheres humilhadas. Na verdade não é a imposição de fora da igreja que tange a problemática de que mulheres não poderão ser pastoras, ou exercer ensinos sobre os homens, mas sim dentro da própria igreja, de forma discriminatória, a tal atitude faz lembrar como a mulher não tinha valor significativo para sociedade judaica. Partindo do pressuposto que satanás se apresenta de diversas formas, não foi diferente com o movimento feminista, por falta de conhecer Jesus Cristo e de como Deus tem propósito para com as mulheres, elas não se deixaria ir tão longe.

“Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada um, conforme quer”
1 Coríntios 12:11-NVI.

4.    Mulheres líderes na Bíblia

Conforme já dito no inicio o homem era para exercer a liderança, porém se era para ser de fato, por que hoje em dias eles não exercem essa tendência, contrariando a capacidade nata das mulheres que deste do Antigo Testamento vem se destacando, a quem discordem da liderança de Débora, mas devemos levar em consideração o contexto histórico, cultural e social daquela época, seria impossível ignorar estes fatores essenciais. Primeiro, Débora era a única juíza entre 13 juízes homens “Débora, profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo”(Juízes 4.4)

Conforme artigo Publicado em 11/25/2002, Sérgio Ricardo Gonçalves Dusilek - Bacharel em Teologia e Mestrado em Filosofia, Texto extraído da revista Mulher Cristã, descrevem:

O fato que tornam intrigantes os homens cristãos não aceitarem mulheres como pastoras provoca afrontamento dos seus paradigmas e preconceitos. Visto que o vocabulário limitado, cujas palavras não conseguem retratar a intensidade e plenitude dos acontecimentos ali contidos. 
Creio que a história de Débora, Juízes 4.4-5.32, tipifica bem essa situação. Embora tivesse todas as características de uma "pastora", o texto não a apresenta como tal, e sim como juíza e profetisa (aliás, diga-se de passagem, com a noção de juiz e profeta, só e Samuel).
Isto se explica por dois fatores principais: 
1.         A idéia de "pastorado" quando aplicado à condução de pessoas, só tomou forma na época de Ezequiel e Jeremias, passando ao homem uma noção até então atrelada à Pessoa de Iavé, Gênesis 49.24; Salmos 23.1. Dessa forma extingue-se a possibilidade de o escritor, na época em que o livro foi escrito, referenciá-la como tal.
 2. A palavra mais próxima do vocábulo "pastor" no Antigo Testamento, tendo em vista as atribuições e funções que exerce era "sacerdote". Só que esta ocupação na época de Débora estava em descrédito, em virtude da falta de preparo, espiritualidade e seriedade dos sacerdotes de então.
 Afinal de contas, por que não pastoras? 
Nesse período havia um descaso e banalização do sacerdócio (exemplificado por Mica, Juízes 17-18, tão grande que praticamente não dava para conceber a idéia da existência de uma pessoa que falasse e oficiasse em nome de Deus e fosse conhecida como sacerdote. Ser sacerdote era sinônimo de estar com o "filme queimado", de pessoa sem palavra e sem caráter. Para falar de Débora, o escritor precisava usar uma terminologia que, ao mesmo tempo, fosse conhecida e não provocasse uma distorção da imagem que queria retratar. Daí as palavras juíza e profeta, Juízes. 
O texto, porém conta a vida de Débora que, conquanto tenha sido qualificada como juíza e profeta, realmente agiu como "pastora". Senão vejamos: diante de um povo em sofrimento por causa da opressão externa, Juízes 4.3, ela certamente, falando em nome do Senhor como profetisa (a profecia é uma característica fundamental na vida de um pastor) teve também a sensibilidade e o discernimento para ouvir a voz do Senhor e a sua convocação para reviravolta, Juízes 4.6; como alguém que conhecia o seu rebanho, sabia exatamente quem convocar para liderar o povo nessa empreitada, Juízes 4.6; como líder, e cheia de fé no cumprimento da Palavra divina, soube encorajar Baraque para que assumisse tal tarefa, Juízes 4.6,7.; como exemplo que era e diante da insegurança do mesmo Baraque, acompanhou a expedição, Juízes 4.9; na integridade que possuía, "abriu o jogo" e sinceramente revelou de antemão para Baraque que a glória da vitória não caberia a ele, em decorrência da sua insegurança e incredulidade, Juízes 4.9; na sua humildade elevou um cântico ao Senhor pela vitória conquistada, Juízes 5.1-4,13; na sua sabedoria, conduziu o povo que por quarenta anos esteve em sossego e em paz, Juízes 5.32; no referencial de vida e fé que era, contaminou Israel de uma forma que só após esse período é que o povo voltou a pecar contra o Senhor, Juízes 6.1. 
Quem não sonha com um pastor que transmita a mensagem de Deus, caráter profético, que tenha uma palavra de alento oriunda do Alto para o seu coração sofrido por esse sistema desumanizante nos quais estamos inseridos? Quem não quer um pastor sensível à voz do Senhor com discernimento, qualidade ímpar de um juiz, para ministrar à vida das pessoas e da igreja com visão do micro e do macrocosmo? O que não pensar do pastor que, além de tudo, seja humilde, dependente do Pai, líder capaz (não só para conduzir, mas também para incentivar), sincero e com uma integridade que inspire a todas as suas ovelhas? E se esse "sonho de pastor", com todas essas qualidades fosse do sexo feminino? Por que não a acolheríamos como pastora? 
E o que não dizer de Débora? Será que nós aceitaríamos hoje como profetisa e juíza, isto é, como pastora? Será que teríamos coragem de perder uma pessoa com esse potencial em nome de um paradigma que não acredita na existência de pastores (as) desse nível? Para aqueles que ainda teimam em alimentar esses sonhos inversos, o Livro de Juízes revela uma "pastora" que, com todas as falhas que deveria possuir enquanto pessoa, nos legou um exemplo de vida, ministério e condução do rebanho num momento complicado da história de Israel. Penso que exemplos como o de Débora estão contidos na Bíblia para nos mostrar que, sendo as diferenças e os preconceitos do homem criações do pecado, e não de Deus, Gênesis 1.27; Mateus 19.8, faz-se necessária uma criteriosa reavaliação de alguns conceitos, como a questão do critério "sexo" para o exercício do ministério pastoral. Precisamos de uma vez por todas entender que o ministério na ótica do Senhor está calcado em valores sublimes, em uma conduta ética aprovada. De fato, não daria para entender a grandiosidade de um Deus, assim qualificado na Sua Palavra, que vinculasse o ministério pastoral à sexualidade de seus filhos. (http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=349).

Segundo ponto é que as ponderações necessárias em se atestar biblicamente, a ordenança de mulher ao ministério pastoral, sabendo-se que a cultura subjacente imposta ao mundo é patriarcal, não admite que mulher seja consagrada a pastora. Haja vista em que Gênesis 29:9 “Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era pastora”, se a questão é o “título” podemos considerar esta informação em que Raquel é citada. Dentre outras mulheres da bíblia como Segundo, Hulda era a única profetisa mulher entre dúzias de profetas homens mencionadas na Bíblia.
A única ligação de Miriã com a liderança era por ser irmã de Moisés e Arão.

 A titulação é mera formalidade criada pelo homem, ao perceber a necessidade no crescimento da igreja primitiva, se fazia necessário delegar algumas funções. Nem mesmo Ester que salvou o seu povo por causa de um decreto que exterminaria, mesmo assim ainda não é suficiente em afirma base bíblica para consagrar mulheres ao ministério pastoral. Não é possível compreender a ordenança feminina sem analisar o seu contexto histórico, social, cultural, religioso, em que a Bíblia fala.


Ainda na especulação de liderança, analisaremos a liderança nas igrejas, no Novo Testamento, ser um líder era necessário ser servo primeiro, tendo em vista que no Novo Testamento dá igualdade entre homem e mulher. Conforme João Ferreira Santos, pastor da Igreja Batista do Capunga, teólogo, professor e pesquisador em área teológica, filosófica, pedagógica e especialmente na filosofia antiga e de Platão, vem declarar o seu entendimento, na pág.26, do livro “Ordenação de Mulheres ao Ministério Pastoral: problemas, ponderações, exegese e sugestões

“Reafirmamos que, em nosso entendimento, não há base bíblica para se pleitear a ordenação de mulheres para o ministério pastoral, como também não há base bíblica para que as igrejas se tornem empresas, como são no mundo moderno, pela força das circunstâncias históricas, políticas e sociais. Igualmente, admitimos que não há nenhuma proibição bíblica.”

Se não há proibição, podemos entender quem dar os dons vocacionais é Deus as pessoas, e a autoridade da igreja é reconhecer as habilidades de ambos sexos, uma vez que, muitas denominações vem adotando esta pratica da consagração de pastoral feminina, devido a estudos a mais de 40 anos que é o caso da Igreja Episcopal, ainda podemos citar igrejas como Assembléias de Deus nos Estados Unidos, a Conversão Batista Norte Americana, Igreja Luterana Norte-Americana, Conversões Batista do Norte e do Sul do Estados Unidos e dentre outras, também entende que não há problemas nenhuma das mulheres fazerem seus trabalhos ministeriais com seus colegas masculinos, exercendo com total naturalidade.

5.    Novo Testamento Ministério de Jesus Cristo

Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
Mateus 18:18
Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Mateus 18:19-20

Jesus Cristo em seu ministério nunca fez discriminação entre homens e mulheres naquela época pelo contexto cultural, onde as leis terrenas eram prevalecidas, assim como hoje também. Ele como Filho de Deus jamais poderia ir de encontro com as autoridades da terra, haja vista que o fato de terem 12 apóstolos do sexo masculino foi estratégias para respeitar os governantes daquela época, é paradoxo o Filho de Deus, se submeter às leis dos homens, sendo ele o Messias, o enviado, mas Ele foi obediente e cumpridor de seus deveres, mas nunca deixando de mostrar a verdade, de forma branda e pacifica.

Pergunto diante de tudo que foi dito e argumentado o porquê de Jesus Cristo ao ter ressuscitado e apareceu justamente para uma mulher? Alguém já se perguntou ou questionou? Em João 20.13-18 “Os anjos perguntaram: Mulher, por que você está chorando?
Ela respondeu: Levaram embora o meu Senhor, e eu não sei onde o puseram!
Depois de dizer isso, ela virou para trás e viu Jesus ali de pé, mas não o reconheceu.
Então Jesus perguntou: Mulher, por que você está chorando? Quem é que você está procurando?
Ela pensou que ele era o jardineiro e por isso respondeu: Se o senhor o tirou daqui, diga onde o colocou, e eu irei buscá-lo.
Maria! disse Jesus. Ela virou e respondeu em hebraico: Rabôni! ( Mestre.)
Jesus disse: Não me segure, pois ainda não subi para o meu Pai. Vá se encontrar com os meus irmãos e diga a eles que eu vou subir para aquele que é o meu Pai e o Pai deles, o meu Deus e o Deus deles.
Então Maria Madalena foi e disse aos discípulos de Jesus: Eu vi o Senhor! E contou o que Jesus lhe tinha dito. ( João 20.13 a 18).

O fato que deixar a uma analise, mas profunda dessa passagem é o porquê? Acredito que Jesus Cristo queria dizer demonstrar para os marxistas daquela época que no Reino dos Céus não existiria homens e nem mulheres, para anunciar as “Boas Novas”, quão grandes foi a alegria daquela mulher samaritana, sem valor nenhum para aqueles homens.

6.    Novo Testamento Ministério de Paulo

“As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.”
1 Coríntios 14:34

Não podemos esquecer que com a vinda do messias, Jesus Cristo, ele nos colocou na condição de igualdade, e temos visto sim, homens com pensamentos marxistas que tende há não valorizar a mulher, considerando as escritura apenas parte isolada do texto, podemos citar: Atos 2:17-18


A posição de igualdades de ambos os sexos, pois O Espírito não fez distinção entre homem e mulheres, Romanos 2:11 Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas”. Podemos identificar nos versículos abaixo discriminados do mesmo capítulo de atos, que todos foram alcançados pela graça celestial, estavam em dias de pentecostes, aqueles que estavam ali receberam o Espírito Santo de forma sobrenatural, vejamos em Atos 2:2-4:


Talvez não haja assunto mais debatido nas igrejas hoje do que a questão das mulheres servindo como pastoras e pregadoras no ministério. Por este motivo, é muito importante que não se veja esta questão como uma competição entre homens e mulheres. Há mulheres que acreditam que mulheres não devam servir como pastoras e que a Bíblia coloque restrições ao ministério das mulheres - e há homens que creem que as mulheres possam servir como pregadoras e que não haja restrições quanto à atuação das mulheres no ministério. Esta não é uma questão de machismo ou discriminação? É uma questão de interpretação bíblica e de bom senso, verificando o contexto da época para quem e por que foi dito estas repreensão?

"...conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar, mas estejam submissas como também a lei [Mosaica] o determina."  1Coríntios 14:34

Existem os homens machistas nos tempos atuais que por se tratar historicamente para negar às mulheres um papel mais relevante dentro das igrejas cristã - algumas igrejas impedem até hoje que as mulheres sejam ordenadas sacerdotes e/ou que ensine a Bíblia.

Negar o papel de liderança às mulheres seria desprezar as vocações e dons dado por Deus, fazendo ênfase de várias mulheres guerreiras na bíblica, essa é uma postura que, além de cruel, empobrece as igrejas, privando-as de talentos que lhes poderiam ser extremamente úteis.

Devido esta postura machista, a pessoa do apóstolo Paulo e o cristianismo de discriminação contra a mulher e insensibilidade, foram criados uma imagem de crítica que acabou afastando muitas pessoas bem intencionadas da fé cristã.

Acredito que Paulo não era machista como muito dizem em Romanos 16:1-16 e demonstrar isso como há existência de mulheres lideres em sua época. A problemática que muita não tem uma visão na perspectiva cultural daquela época e de hoje. As mulheres naquele tempo eram impedidas de falar no templo, devido à falta de leitura e a falta de educação, era destinada para afazeres do lar, diferentes do homem quem fora preparado para adquirir um eloqüência e apresentar com prontidão em cerimônias publicam e religiosas, meramente costume daquela época. Com as conversões as mulheres passaram a frequentar as igrejas, já que no judaísmo onde elas nada faziam e ficavam até fisicamente separadas dos homens nas sinagogas. Como toda liberdade sem controle trouxe um problema, onde as mulheres, em sua maioria, não tinham a educação social necessária para se comportar adequadamente nas cerimônias religiosas. Tendo em vista as mulheres estavam acostumadas a participar de atividades domésticas, onde lhes era permitido falar todo o tempo, fazer brincadeiras, "jogar conversa fora" enfim. Mas não podiam se comportar assim nos locais de culto, onde as exigências de comportamento eram totalmente diferentes. Logo, não se tratava de algo errado com o gênero feminino em si, mas sim uma questão de educação das mulheres, presente naquela sociedade apenas.

No entanto, considero com a base na cultural da época que Paulo fez menção ao comportamental das mulheres que freqüentava o culto na igreja que não tinha compostura e traquejo e não sobre o papel das mulheres no ministério cristão - ele ensinou que durante as cerimônias religiosas não era momento para as mulheres ficarem conversando entre si, nem mesmo para tirarem dúvidas sobre o que estava sendo dito. No que esta escrito no 1 Co:14:35, era que qualquer questionamento elas deveriam perguntar para seu marido.


REFERÊNCIAS:

·         Loren Cunningham, David Joel Hamilton. Livro: Por Que Não Elas?, Editora: Betania, 296 páginas, Ano: 2004

·         Santos, João Ferreira. Livro: Ordenação de Mulheres ao Ministério Pastoral: Problemas, Ponderações, Exegese e Sugestões. Edição Particular. 59 páginas, Ano: 2007


Autora: Andréa Germano

16/09/2013

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