ORDENANÇAO FEMININA
Aluna:
Andréa Germano da Silva
Orientadores: Pr. Jonas Silva (Professor)
Resumo:
A dimensão da discussão referente à Ordenança
Feminina tem levado muitos teólogos e lideres de igrejas há obterem pensamentos
adversos no que tange o papel das mulheres nos trabalhos da igreja de Cristo
Jesus. Essa analise tem como objetivo argumentar de forma pacifica sem nenhuma
pretensão o tema tão polemico “Por que não ela?” haja vista que devemos nos
perguntar durante a expansão dessa defesa o que Cristo pensaria sobre essas
questões? Que nos últimos tempos temos dado tanta importância, levando em
consideração de que toda explicação estará de forma correlata com a Sagrada
Escritura. O método utilizado foi pesquisados por teólogos, estudiosos e lideres
que buscaram a estimular discussão, reflexão e ponderação, sobre a tão o
assunto em questão. A divisão de pensamento tanto igualitários como
fundamentalistas, mostra a discrepância relevante ao tema proposto “Ordenança
Feminina”, consideremos que “Não pode
haver... nem homem nem mulheres, por que todos vós sois um em Cristo Jesus”
Gl.3:28. A mensuração se dará através de respaldo compreensivo e determinante,
onde o contexto histórico, político, social e cultural daquela época se
originou os escritos contido na Bíblica, a probabilidade é entender o nível de
capacidade que cada individuo obtém com as obras de Cristo no mundo de hoje,
considerando ainda, a capacidade de aprendizado. Conclui-se que todo o processo
argumentativo será para reconhecer a mulher em um Ministério de Ordenança,
mostrando suas aptidões no púlpito, na administração e dentre outros aspectos
que serão expostos durante esta defesa.
Palavra chave: Ordenança, mulher, liderança,
ministério, pastora,
Resumen:
Español
La dimensión de la discusión con respecto a
las mujeres Ordenanza ha llevado a muchos teólogos y líderes de la iglesia no
puedes perderte estos pensamientos negativos con respecto al papel de la mujer
en la obra de la iglesia de Jesucristo. Este análisis tiene la intención de
discutir pacíficamente sin tema como pretexto polémica "¿Por qué no es
así?" Teniendo en cuenta que debemos pedir la ampliación de esta defensa
lo que Cristo iba a pensar en estos temas? Que en los últimos tiempos hemos
dado tanta importancia, teniendo en cuenta que toda explicación está tan
correlacionado con la Sagrada Escritura. El método fue estudiado por teólogos,
estudiosos y líderes que trataban de fomentar el debate, la reflexión y
consideración, como en el tema que nos ocupa. La división de pensamiento tan
igualitaria como fundamentalistas, muestra la discrepancia relevante para el
tema propuesto "Las mujeres Ordenanza", considera que "No puede ser ... no hay varón ni mujer,
porque todos vosotros sois uno en Cristo Jesús "Gl.3: 28. La medida
será a través del apoyo y la comprensión de la determinación de que el
desarrollo histórico, político, sociale y cultural de la época originó los
escritos contenidos en la Biblia, la probabilidad es de entender el nivel de
capacidad que cada individuo recibe las obras de Cristo en el mundo Hoy en día,
teniendo en cuenta también la capacidad de aprender. Llegamos a la conclusión
de que todo el proceso será el de reconocer a la mujer argumentativa en una
ordenanza del Ministerio, mostrando sus habilidades en el púlpito, en la
administración y entre otros aspectos que serán expuestos en esta defensa.
Palabras clave: Ordenanza, mujer, el
liderazgo, el ministerio, pastor
Introdução
Nos tempos de hoje temos visto várias
opiniões de diversos pastores, teólogos e até homens cristãos, a polêmica se a
mulher deve ou não receber a ordenança ao “Título de Pastora” vem levando
muitos homens com opiniões adversas, alguns com pensamentos diria até que machista,
racista e discriminatória para com as mulheres, também não sou adepta “que por
traz de um grande homem existe uma grande mulher”, mas sim expressar fatores
bíblicos e uma reflexão madura do conhecimento da escritura.
Para compreensão lógica utilizaremos três
contextos históricos que pra mim tomei como relevância: Antigo Testamento, Novo
Testamento Ministério de Jesus Cristo e Novo Testamento Ministério de Paulo e
alguns estudiosos que expressam suas opiniões a respeito do caso.
Ordenança
Feminina: Por que não elas?
O significado de feminina é um adjetivo que
se refere à mulher ou a ela é particular. Ordenança substantivo feminino de
ordem, mandado, lei. O tema adotado Por que não elas? É titulo de um livro
dedicado ao ministério das mulheres, Loren Cunningham fortes experiências no
tema proposto e David J. Hamilton estudioso, com tese de mestrado sobre as
passagens bíblicas de difícil interpretação relacionadas ao ministério das
mulheres e, chama atenção, deste estudo tão delicados para muitos.
1. Ainda é tempo para rever conceitos
antigos
No Antigo Testamento revela a criação do
mundo e sua formação, vejamos algumas passagens que não poderemos deixar de
considerar, quanto a sua responsabilidade e o papel do homem:
Gênesis 1:27 “Criou
Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os
criou.”
Gênesis 18 Disse
mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora
que lhe seja idônea. (Grifo meu)
Gênesis
19 Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo
e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria;
e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.
Gênesis 2:20”....para
o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.” (Grifo
meu)
Gênesis 2:21 Então,
o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma
das suas costelas e fechou o lugar com carne.
Gênesis 2:22 E a
costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha
trouxe.
Gênesis 2: 23 E
disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne
Vimos à importância que Deus deu a mulher
“auxiliadora” e “que fosse idôneo”, que fosse merecedora este zelo mostra que
Deus obteve com homem em suprir suas necessidades na criação do mundo foi algo proteção,
cuidado de pai. Haja vista que mesmo com a queda do homem, Deus foi
misericordioso, pois ele ordenou, instruiu e disse as consequências da
desobediência, mesmo assim a queda foi inevitável, em Gênesis 2 vejamos:
15 Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o
colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. (Grifo meu)
16 E o SENHOR
Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,
17 mas da árvore do conhecimento do bem e do
mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Grifo meu)
Aqui é a primeira responsabilidade que o
homem recebe, e desculpe aos queridos leitores o homem não cumpriu, não sabendo
administrar aquilo que Deus tinha colocado em suas mãos, o fato da “mulher” ter
sido enganada foi uma consequência, pois antes que ela nascerá o homem “Adão
conforme os escritos em Gn 2:16 e 17, fala da responsabilidade e da ordem
recebida. Deus explica para o homem dessa responsabilidade, quando adão ver a
mulher dizendo em Gênesis 2: 23 “E disse
o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne”.
No então, devemos considerar que: 1) foram
criados iguais à imagem de Deus, tendo um ajudado ao outro, sendo diferente das
espécies que Deus criou. 2) Todos estavam debaixo da autoridade de Deus e 3)
Foram julgados pela desobediência, devido a falta de administração do homem. Por
quê? À medida que Adão recebeu de Eva que já estava “seduzida pela serpente”,
uma vez que, o homem já sabia da consequencia v.17, tendo também Eva recebida
as orientações da proibição de não comer daquele fruto que se encontrava no
meio do jardim, sabia que não se poderia comer, por que morreria, em Gênesis
3:2-3. Tendo a serpente convencido a mulher em comer, a mulher viu 3 coisas
importantes aos seus olhos:
a) A árvore era boa para se comer
b) A árvore era agradável aos olhos
c) A árvore desejável para dar entendimento
No versículo 6 do Capítulo 3, a mulher tomou
uma atitude “...tomou-lhe do fruto e comeu e deu ao marido, e ele comeu” (Grifo meu) vimos aqui que o homem
simplesmente comeu, demonstra que ambos foram culpados, se tratando do marxismo
do homens nos dias atuais, cadê a sua postura? Imagino como seria se a postura
do homem em contestar a mulher que não poderiam comer, e não há deixasse ser
seduzida pela serpente? Paulo nos diz em Gálatas 3:28 que ambos, homens e mulheres, são igualmente objeto da redenção
graciosa de Deus em Cristo Jesus.
2. Indo de encontro com o caráter de Deus
Nos últimos tempos temos visto várias
citações a respeito da mulher de forma errônea e é triste ver que no meio dos cristãos
existem pessoas tomando atitudes que transmite que Deus é injusto. Na pág. 22,
Cunningham e Hamilton, relata que uma mulher chamada Florence Nightngale, que
deseja ser missionária e não deram oportunidade, estava impedida de pregar e
ensinar:
“Eu queria entregar
meu coração, minha mente e minhas mãos [para a igreja]. Ela não quis.”
Em outro momento o mesmo autor depara com um
casal que vive o que a Florence sentiu, a esposa se formou em um curso do
seminário com as melhores notas de sua turma, sendo proibida de pregar e
ensinar. Seu Marido achou injusto.
Partindo do pressuposto que a Bíblia relata
em Atos: 34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por
verdade que Deus não faz acepção de pessoas; 35 Mas que lhe é agradável aquele que, em
qualquer nação, o teme e faz o que é justo.
É justo receber algo tão precioso de Deus
“Dons”, sendo capacitadas para exercer e depois Deus tira de nós, esse Deus
esta sendo injusto? Sabendo que por causa do marxismo de muitos que tomam
atitudes injustas, permitir confrontos desagradáveis por causa de coisas
pequenas, insignificantes, deixando que a obra de Deus fique estagnado, devido
ao egoísmo, arrogância e a prepotências de alguns.
3. Indo de encontro com a imagem de Deus
Nos tempos atuais há um ringue entre homem
verso mulher e mulher verso homem, tudo por causa de movimentos feministas fora
da igreja, que por conseqüência também foi inserido dentro de nossas igrejas,
tendo para o homem uma visão feminista, esquecendo o alvo é Cristo é tudo é
para Ele, deixando mulheres humilhadas. Na verdade não é a imposição de fora da
igreja que tange a problemática de que mulheres não poderão ser pastoras, ou
exercer ensinos sobre os homens, mas sim dentro da própria igreja, de forma
discriminatória, a tal atitude faz lembrar como a mulher não tinha valor
significativo para sociedade judaica. Partindo do pressuposto que satanás se apresenta
de diversas formas, não foi diferente com o movimento feminista, por falta de
conhecer Jesus Cristo e de como Deus tem propósito para com as mulheres, elas
não se deixaria ir tão longe.
“Todas essas coisas, porém, são realizadas
pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada um,
conforme quer”
1 Coríntios 12:11-NVI.
1 Coríntios 12:11-NVI.
4. Mulheres líderes na Bíblia
Conforme já dito no inicio o homem era para
exercer a liderança, porém se era para ser de fato, por que hoje em dias eles
não exercem essa tendência, contrariando a capacidade nata das mulheres que
deste do Antigo Testamento vem se destacando, a quem discordem da liderança de Débora,
mas devemos levar em consideração o contexto histórico, cultural e social
daquela época, seria impossível ignorar estes fatores essenciais. Primeiro,
Débora era a única juíza entre 13 juízes homens “Débora, profetisa, mulher de
Lapidote, julgava a Israel naquele tempo”(Juízes 4.4)
Conforme artigo Publicado em 11/25/2002,
Sérgio Ricardo Gonçalves Dusilek - Bacharel em Teologia e Mestrado em
Filosofia, Texto extraído da revista Mulher Cristã, descrevem:
O fato que tornam
intrigantes os homens cristãos não aceitarem mulheres como pastoras provoca
afrontamento dos seus paradigmas e preconceitos. Visto que o vocabulário
limitado, cujas palavras não conseguem retratar a intensidade e plenitude dos
acontecimentos ali contidos.
Creio que a história
de Débora, Juízes 4.4-5.32, tipifica bem essa situação. Embora tivesse todas as
características de uma "pastora", o texto não a apresenta como tal, e
sim como juíza e profetisa (aliás, diga-se de passagem, com a noção de juiz e
profeta, só e Samuel).
Isto se explica por
dois fatores principais:
1.
A
idéia de "pastorado" quando aplicado à condução de pessoas, só tomou forma
na época de Ezequiel e Jeremias, passando ao homem uma noção até então atrelada
à Pessoa de Iavé, Gênesis 49.24; Salmos 23.1. Dessa forma extingue-se a
possibilidade de o escritor, na época em que o livro foi escrito, referenciá-la
como tal.
2. A palavra mais próxima do vocábulo
"pastor" no Antigo Testamento, tendo em vista as atribuições e
funções que exerce era "sacerdote". Só que esta ocupação na época de
Débora estava em descrédito, em virtude da falta de preparo, espiritualidade e
seriedade dos sacerdotes de então.
Afinal de
contas, por que não pastoras?
Nesse período havia
um descaso e banalização do sacerdócio (exemplificado por Mica, Juízes 17-18,
tão grande que praticamente não dava para conceber a idéia da existência de uma
pessoa que falasse e oficiasse em nome de Deus e fosse conhecida como
sacerdote. Ser sacerdote era sinônimo de estar com o "filme
queimado", de pessoa sem palavra e sem caráter. Para falar de Débora, o
escritor precisava usar uma terminologia que, ao mesmo tempo, fosse conhecida e
não provocasse uma distorção da imagem que queria retratar. Daí as palavras
juíza e profeta, Juízes.
O texto, porém conta
a vida de Débora que, conquanto tenha sido qualificada como juíza e profeta,
realmente agiu como "pastora". Senão vejamos: diante de um povo em
sofrimento por causa da opressão externa, Juízes 4.3, ela certamente, falando
em nome do Senhor como profetisa (a profecia é uma característica fundamental
na vida de um pastor) teve também a sensibilidade e o discernimento para ouvir
a voz do Senhor e a sua convocação para reviravolta, Juízes 4.6; como alguém
que conhecia o seu rebanho, sabia exatamente quem convocar para liderar o povo
nessa empreitada, Juízes 4.6; como líder, e cheia de fé no cumprimento da
Palavra divina, soube encorajar Baraque para que assumisse tal tarefa, Juízes
4.6,7.; como exemplo que era e diante da insegurança do mesmo Baraque,
acompanhou a expedição, Juízes 4.9; na integridade que possuía, "abriu o
jogo" e sinceramente revelou de antemão para Baraque que a glória da
vitória não caberia a ele, em decorrência da sua insegurança e incredulidade,
Juízes 4.9; na sua humildade elevou um cântico ao Senhor pela vitória
conquistada, Juízes 5.1-4,13; na sua sabedoria, conduziu o povo que por
quarenta anos esteve em sossego e em paz, Juízes 5.32; no referencial de vida e
fé que era, contaminou Israel de uma forma que só após esse período é que o
povo voltou a pecar contra o Senhor, Juízes 6.1.
Quem não sonha com um
pastor que transmita a mensagem de Deus, caráter profético, que tenha uma
palavra de alento oriunda do Alto para o seu coração sofrido por esse sistema
desumanizante nos quais estamos inseridos? Quem não quer um pastor sensível à
voz do Senhor com discernimento, qualidade ímpar de um juiz, para ministrar à vida
das pessoas e da igreja com visão do micro e do macrocosmo? O que não pensar do
pastor que, além de tudo, seja humilde, dependente do Pai, líder capaz (não só
para conduzir, mas também para incentivar), sincero e com uma integridade que
inspire a todas as suas ovelhas? E se esse "sonho de pastor", com
todas essas qualidades fosse do sexo feminino? Por que não a acolheríamos como
pastora?
E o que não dizer de
Débora? Será que nós aceitaríamos hoje como profetisa e juíza, isto é, como
pastora? Será que teríamos coragem de perder uma pessoa com esse potencial em
nome de um paradigma que não acredita na existência de pastores (as) desse
nível? Para aqueles que ainda teimam em alimentar esses sonhos inversos, o
Livro de Juízes revela uma "pastora" que, com todas as falhas que
deveria possuir enquanto pessoa, nos legou um exemplo de vida, ministério e
condução do rebanho num momento complicado da história de Israel. Penso que
exemplos como o de Débora estão contidos na Bíblia para nos mostrar que, sendo
as diferenças e os preconceitos do homem criações do pecado, e não de Deus,
Gênesis 1.27; Mateus 19.8, faz-se necessária uma criteriosa reavaliação de
alguns conceitos, como a questão do critério "sexo" para o exercício
do ministério pastoral. Precisamos de uma vez por todas entender que o
ministério na ótica do Senhor está calcado em valores sublimes, em uma conduta
ética aprovada. De fato, não daria para entender a grandiosidade de um Deus,
assim qualificado na Sua Palavra, que vinculasse o ministério pastoral à
sexualidade de seus filhos. (http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=349).
Segundo ponto é que as ponderações
necessárias em se atestar biblicamente, a ordenança de mulher ao ministério
pastoral, sabendo-se que a cultura subjacente imposta ao mundo é patriarcal,
não admite que mulher seja consagrada a pastora. Haja vista em que Gênesis 29:9
“Estando ele ainda falando com eles, veio
Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era pastora”, se a questão é o
“título” podemos considerar esta informação em que Raquel é citada. Dentre
outras mulheres da bíblia como Segundo, Hulda era a única profetisa mulher
entre dúzias de profetas homens mencionadas na Bíblia.
A única ligação de Miriã com a liderança era
por ser irmã de Moisés e Arão.
A
titulação é mera formalidade criada pelo homem, ao perceber a necessidade no
crescimento da igreja primitiva, se fazia necessário delegar algumas funções. Nem
mesmo Ester que salvou o seu povo por causa de um decreto que exterminaria,
mesmo assim ainda não é suficiente em afirma base bíblica para consagrar
mulheres ao ministério pastoral. Não é possível compreender a ordenança
feminina sem analisar o seu contexto
histórico, social, cultural, religioso, em que a Bíblia fala.
Ainda na especulação de liderança,
analisaremos a liderança nas igrejas, no Novo Testamento, ser um líder era
necessário ser servo primeiro, tendo em vista que no Novo Testamento dá
igualdade entre homem e mulher. Conforme João Ferreira Santos, pastor da Igreja
Batista do Capunga, teólogo, professor e pesquisador em área teológica,
filosófica, pedagógica e especialmente na filosofia antiga e de Platão, vem
declarar o seu entendimento, na pág.26, do livro “Ordenação de Mulheres ao Ministério Pastoral: problemas, ponderações,
exegese e sugestões”
“Reafirmamos que, em
nosso entendimento, não há base bíblica para se pleitear a ordenação de
mulheres para o ministério pastoral, como também não há base bíblica para que
as igrejas se tornem empresas, como são no mundo moderno, pela força das
circunstâncias históricas, políticas e sociais. Igualmente, admitimos que não
há nenhuma proibição bíblica.”
Se não há proibição, podemos entender quem
dar os dons vocacionais é Deus as pessoas, e a autoridade da igreja é
reconhecer as habilidades de ambos sexos, uma vez que, muitas denominações vem
adotando esta pratica da consagração de pastoral feminina, devido a estudos a
mais de 40 anos que é o caso da Igreja Episcopal, ainda podemos citar igrejas
como Assembléias de Deus nos Estados Unidos, a Conversão Batista Norte
Americana, Igreja Luterana Norte-Americana, Conversões Batista do Norte e do
Sul do Estados Unidos e dentre outras, também entende que não há problemas
nenhuma das mulheres fazerem seus trabalhos ministeriais com seus colegas
masculinos, exercendo com total naturalidade.
5. Novo Testamento Ministério de Jesus
Cristo
Em verdade vos digo que tudo o que ligardes
na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado
no céu.
Mateus 18:18
Mateus 18:18
Também vos digo que, se dois de vós
concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito
por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em
meu nome, aí estou eu no meio deles.
Mateus 18:19-20
Mateus 18:19-20
Jesus Cristo em seu ministério nunca fez
discriminação entre homens e mulheres naquela época pelo contexto cultural,
onde as leis terrenas eram prevalecidas, assim como hoje também. Ele como Filho
de Deus jamais poderia ir de encontro com as autoridades da terra, haja vista
que o fato de terem 12 apóstolos do sexo masculino foi estratégias para
respeitar os governantes daquela época, é paradoxo o Filho de Deus, se submeter
às leis dos homens, sendo ele o Messias, o enviado, mas Ele foi obediente e
cumpridor de seus deveres, mas nunca deixando de mostrar a verdade, de forma
branda e pacifica.
Pergunto diante de tudo que foi dito e argumentado
o porquê de Jesus Cristo ao ter ressuscitado e apareceu justamente para uma
mulher? Alguém já se perguntou ou questionou? Em João 20.13-18 “Os anjos
perguntaram: Mulher, por que você está chorando?
Ela
respondeu: Levaram embora o meu Senhor, e eu não sei onde o
puseram!
Ela
pensou que ele era o jardineiro e por isso respondeu: Se
o senhor o tirou daqui, diga onde o colocou, e eu irei buscá-lo.
Maria! disse
Jesus. Ela virou e respondeu em hebraico: Rabôni! (
Mestre.)
Jesus
disse: Não me segure, pois ainda não subi para o meu Pai. Vá se
encontrar com os meus irmãos e diga a eles que eu vou subir para aquele que é o
meu Pai e o Pai deles, o meu Deus e o Deus deles.
Então Maria
Madalena foi e disse aos discípulos de Jesus: Eu
vi o Senhor! E contou o que Jesus lhe tinha dito. ( João 20.13 a 18).
O fato que deixar a uma analise, mas profunda
dessa passagem é o porquê? Acredito que Jesus Cristo queria dizer demonstrar
para os marxistas daquela época que no Reino dos Céus não existiria homens e
nem mulheres, para anunciar as “Boas Novas”, quão grandes foi a alegria daquela
mulher samaritana, sem valor nenhum para aqueles homens.
6. Novo Testamento Ministério de Paulo
“As
vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar;
mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.”
1 Coríntios
14:34
Não podemos esquecer que com a vinda do
messias, Jesus Cristo, ele nos colocou na condição de igualdade, e temos visto
sim, homens com pensamentos marxistas que tende há não valorizar a mulher, considerando
as escritura apenas parte isolada do texto, podemos citar: Atos 2:17-18
“17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que
do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas
filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão
sonhos; 18 E também do meu Espírito derramarei sobre os
meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão;” (Grifo meu)
A posição de igualdades de ambos os sexos,
pois O Espírito não fez distinção entre homem e mulheres, Romanos 2:11 “Porque,
para com Deus, não há acepção de pessoas”. Podemos identificar nos
versículos abaixo discriminados do mesmo capítulo de atos, que todos foram
alcançados pela graça celestial, estavam em dias de pentecostes, aqueles que
estavam ali receberam o Espírito Santo de forma sobrenatural, vejamos em Atos
2:2-4:
3 E foram
vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre
cada um deles.
Talvez não haja assunto mais debatido nas
igrejas hoje do que a questão das mulheres servindo como pastoras e pregadoras
no ministério. Por este motivo, é muito importante que não se veja esta questão
como uma competição entre homens e mulheres. Há mulheres que acreditam que
mulheres não devam servir como pastoras e que a Bíblia coloque restrições ao
ministério das mulheres - e há homens que creem que as mulheres possam servir
como pregadoras e que não haja restrições quanto à atuação das mulheres no
ministério. Esta não é uma questão de machismo ou discriminação? É uma questão
de interpretação bíblica e de bom senso, verificando o contexto da época para
quem e por que foi dito estas repreensão?
"...conservem-se as
mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar, mas estejam
submissas como também a lei [Mosaica] o determina." 1Coríntios
14:34
Existem os homens machistas nos tempos atuais
que por se tratar historicamente para negar às mulheres um papel mais relevante
dentro das igrejas cristã - algumas igrejas impedem até hoje que as mulheres
sejam ordenadas sacerdotes e/ou que ensine a Bíblia.
Negar o papel de liderança às mulheres seria
desprezar as vocações e dons dado por Deus, fazendo ênfase de várias mulheres
guerreiras na bíblica, essa é uma postura que, além de cruel, empobrece as
igrejas, privando-as de talentos que lhes poderiam ser extremamente úteis.
Devido esta postura machista, a pessoa do
apóstolo Paulo e o cristianismo de discriminação contra a mulher e
insensibilidade, foram criados uma imagem de crítica que acabou afastando
muitas pessoas bem intencionadas da fé cristã.
Acredito que Paulo não era machista como
muito dizem em Romanos 16:1-16 e demonstrar isso como há existência de mulheres
lideres em sua época. A problemática que muita não tem uma visão na perspectiva
cultural daquela época e de hoje. As mulheres naquele tempo eram impedidas de
falar no templo, devido à falta de leitura e a falta de educação, era destinada
para afazeres do lar, diferentes do homem quem fora preparado para adquirir um
eloqüência e apresentar com prontidão em cerimônias publicam e religiosas,
meramente costume daquela época. Com as conversões as mulheres passaram a frequentar
as igrejas, já que no judaísmo onde elas nada faziam e ficavam até fisicamente
separadas dos homens nas sinagogas. Como toda liberdade sem controle trouxe um
problema, onde as mulheres, em sua maioria, não tinham a educação social
necessária para se comportar adequadamente nas cerimônias
religiosas. Tendo em vista as mulheres estavam acostumadas a participar de
atividades domésticas, onde lhes era permitido falar todo o tempo, fazer
brincadeiras, "jogar conversa fora" enfim. Mas não podiam se
comportar assim nos locais de culto, onde as exigências de comportamento eram
totalmente diferentes. Logo, não se tratava de algo errado com o gênero
feminino em si, mas sim uma questão de educação das mulheres, presente naquela
sociedade apenas.
No entanto, considero com a base na cultural da época que Paulo fez menção ao comportamental das mulheres que freqüentava o culto na igreja que não tinha compostura e traquejo e não sobre o papel das mulheres no ministério cristão - ele ensinou que durante as cerimônias religiosas não era momento para as mulheres ficarem conversando entre si, nem mesmo para tirarem dúvidas sobre o que estava sendo dito. No que esta escrito no 1 Co:14:35, era que qualquer questionamento elas deveriam perguntar para seu marido.
REFERÊNCIAS:
·
Loren Cunningham, David Joel Hamilton. Livro: Por Que Não Elas?, Editora: Betania, 296
páginas, Ano: 2004
·
Santos, João Ferreira. Livro: Ordenação de Mulheres ao Ministério
Pastoral: Problemas, Ponderações, Exegese e Sugestões. Edição Particular.
59 páginas, Ano: 2007
Autora:
Andréa Germano
16/09/2013
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